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Alzheimer afecta 90 mil portugueses


Data:  21-09-2009     Fonte:  Rádio Renascença



  Assinala-se hoje, em todo o mundo, o Dia Mundial da Doença de Alzheimer, doença que afecta hoje 90 mil portugueses.

Este ano, a data tem como lema "A necessidade de um diagnóstico precoce". É que as previsões para os próximos 30 anos não são animadoras: a doença deverá afectar de 35 milhões de pessoas em todo o mundo.

A Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer defende a necessidade de "transformar a demência numa prioridade de saúde pública e política social", considerando importante a criação de um "plano nacional para a doença".

António Oliveira Costa, director da associação, sublinha que a doença de Alzheimer está a afectar pessoas mais novas (na casa dos 50 anos) e refere alguns dos sinais a que se deve estar atento: "Esquecimentos pouco vulgares, confusões, perda de memória, cansaço, dificuldade em fazer as funções do dia-a-dia".

Diagnóstico deve ser feito o mais cedo possível

Os sintomas descritos não indicam logo que haja demência, "mas devem merecer atenção, até porque sabemos que a doença se manifesta, muitas vezes, 20 anos depois de surgir efectivamente", sublinha o especialista, para quem o diagnóstico é uma questão essencial, dado o envelhecimento da população portuguesa.

O facto de Portugal ter uma "população extremamente envelhecida e em envelhecimento permanente" torna necessário que o diagnóstico seja feito o mais cedo possível, de modo a que os doentes e os seus familiares possam adaptar-se à situação e possam ser prolongadas as faculdades e capacidades dos doentes o mais tempo possível, explica o presidente da associação.

Um plano nacional para Alzheimer

"Um plano é pensar quantas doentes temos, que recursos existem, o que é prioritário e como é que vamos preparar-nos para esta doença que em Portugal atinge 90 mil pessoas e que se estima que, até 2040, sejam 180 mil ou mais", explica António Oliveira Costa.

Os familiares dos doentes precisam de muita ajuda e, neste campo, há ainda muito a fazer: "Há problemas ao nível do acesso à medicação, da intervenção, dos apoios domiciliários, centros de dia e equipamentos construídos de raiz para pessoas com esta problemática".

O Governo anunciou, em Maio, a intenção de avançar, ainda este ano, com a construção de 18 unidades de dia para doentes de Alzheimer, uma em cada capital de distrito. A regulamentação sobre esta matéria já está concluída, garante a coordenadora da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, Inês Guerreiro.

O projecto inicial representa um total de 270 vagas para doentes cujas famílias já sentem dificuldades em colocá-los em lares convencionais, mesmo nos privados.


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