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Doce tradição na Arcádia


Data:  26-12-2008     Fonte:  JN



  Casa histórica comemora 75º aniversário.

   Memória, qualidade e características únicas fazem da Arcádia, no Porto, uma referência na produção e venda de chocolates. O negócio, que comemora hoje 75 anos, vai na terceira geração e atravessa uma nítida fase de expansão.

   Situada no coração do Porto, é numa antiga fábrica de confeitaria, pertencente à família Bastos desde 1933, que a Arcádia ganha por estes dias um frenesim de clientes. De olhos postos nas vitrinas, o público come com os olhos os delicados chocolates e as saborosas amêndoas que há muito se distinguem.

   É frequente ouvir-se junto ao balcão: "Já venho cá há muitos anos". Talvez, por isso, "esta seja uma casa que está constantemente a despertar muitas memórias", revelou, ao JN, Margarida Bastos, que há três anos decidiu dedicar-se "a tempo inteiro" ao negócio fundado pelo avô e mantido depois pelo seu pai.

   Na companhia do irmão, João, Margarida partilha o orgulho de a Arcádia ter alcançado um "marco histórico" e estar a festejar, este ano, 75 anos de existência. "Sempre disse que se os produtos resistiram tantos anos é porque, de facto, são únicos", advoga Margarida, que deixou para trás a formação em Farmácia.

   Urge, então, perguntar qual o segredo dos chocolates que fabricam? A resposta de João sai pronta: "Utilizamos matérias-primas de qualidade e exigimos que os produtos sejam bem feitos de acordo com as receitas originais. Esse é o nosso património".

   Mais, na fábrica onde actualmente trabalham 40 pessoas, "o processo de acabamento é todo ele artesanal", explica Margarida, quando João acrescenta que "a fábrica trabalha quase a 100% e nesta altura do ano está a 150%". "Não temos por onde esticar mais", diz a sorrir.

   No rosto dos dois irmãos, Margarida e João, está estampada a garra de quem foi capaz de dar a volta aos boatos que davam como certo o encerramento da loja, em 2000, aquando do fecho do estabelecimento que ficava situado na Praça da Liberdade. "Muita gente acreditou que tínhamos acabado. Nem sequer leram o aviso que continuávamos abertos na Rua do Almada", conta João, enquanto dispara comovido: "A Arcádia não morreu!".

   Se dúvidas houvesse, podia-se facilmente recuar até 2002, ano de toda as mudanças, com a abertura de um quiosque sazonal no centro comercial Norteshopping, em Matosinhos.

   Hoje, a Arcádia tem sete lojas - dois exemplos são a do Mar Shopping, em Matosinhos, e a da Avenida da Boavista, no Porto - , preparando-se para "olhar com força para o mercado lisboeta".

   A pensar nisso, a Arcádia vai abrir, no próximo ano, uma loja na capital, no centro comercial Dolce Vita Tejo. Mas, João ressalva: "Não devemos dar passos maiores que as pernas".

   No fundo, Margarida e João baseiam-se na "vocação empreendedora e humilde" do avô, que veio de Celorico de Basto para o Porto, trabalhar numa mercearia, e que anos depois era dono de uma das maiores referências do comércio da cidade.

   As lembranças voltam à conversa: ""Andava no liceu e vinha para a loja ajudar a fazer embrulhos ou trocos. Mas o que mais gostava era andar a distribuir encomendas na companhia do senhor Evaristo, que conduzia o carro do meu pai", recordou João.


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